domingo, 11 de outubro de 2009

Roma condena menino por sua fé

-- Você sabe qual a natureza de seu crime?

-- Eu não cometi crime nenhum! Disse de novo Pollio.

-- Minha fé me ensina a temer somente o Deus vivo e honrar o imperador. Sempre obedeci a todas as leis justas. Não sou, pois, nenhum traidor.

-- Ser cristão é ser traidor.

-- Cristão eu sou, porém traidor, não!

-- A lei do Estado te proíbe de ser cristão, sob pena de morte. Portanto, se tu és cristão, deves morrer.

-- Eu sou cristão -- repetiu Pollio firmemente.

-- Então deves morrer.

-- Amém. Assim seja.

A história anônima “O Mártir das Catacumbas” -- “Um episódio da Roma antiga” foi publicada há muitos anos.

Um exemplar foi providencialmente resgatado de um barco à vela americano e ficou em poder do filho do capitão Richard Roberts -- o barco teve de ser abandonado em alto-mar por causa do desastroso furacão de 1876.

O livro reproduz diálogos dos primeiros cristãos perseguidos pela Roma pagã. Chamam bastante atenção os momentos finais de Pollio, um menino de 13 anos, condenado à morte pelos magistrados romanos por “traição ao império”, conforme diálogo acima.

“O Mártir das Catacumbas” foi publicado este ano no Brasil pelos Ministérios RBC (nossopaodiario.net) -- um trabalho missionário iniciado em 1938 nos Estados Unidos com o nome “Radio Bible Class” e que hoje disponibiliza pequenos devocionários em áudio e impressos em todas as partes do mundo, inclusive o popular “Nosso Andar Diário”.
(por Lissânder Dias)

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