segunda-feira, 31 de maio de 2010

A História do Nosso Redentor - Com muita criatividade...

História contada por Robério, o contador de causo, no encontro dos evangélicos da área de saúde da grande Recife, realizado na Igreja Presbiteriana das Graças, promovido pelo Ministério Sal da Terra

Assista e preste atenção...


domingo, 23 de maio de 2010

Banda gospel do Bope leva paz às comunidades cariocas - Por Sheila Bastos

Tropa de Louvor é o grupo formado por membros do Batalhão de Operações Especiais, que realiza shows-cultos e se apresenta com a arma na cintura e a Bíblia na mão direita

'Se queres a paz, prepara-te para guerra'.

A frase estampada em latim na parte de trás da camisa preta é o aviso que os integrantes da Tropa de Louvor deixam por onde passam. A banda gospel é formada por membros dos Caveiras de Cristo, policiais evangélicos que integram o Batalhão de Operações Especiais (Bope).

A Tropa realiza cultos-shows nas comunidades pacificadas e cria uma nova vertente de comportamento, por vezes contraditório, na unidade em que seus homens são treinados para matar.

“Deus está neste lugar”, diz o sargento do Bope e pastor da Igreja Assembleia de Deus Carlos Mello, para um grupo de 200 pessoas, entre eles pastores e padres, no culto-show do Borel, no sábado à tarde.

Com a tradicional farda do Bope, o emblema da caveira no braço esquerdo e a Bíblia na mão direita, ele conta seus testemunhos de conversão e convida os moradores para uma tarde de louvor: “Estamos aqui trazendo a palavra do Senhor”.

O público, tímido no início, não demora a se acostumar com a cena do palco: um coral de homens de preto, com coldres e armas na cintura, cantando e orando.

A quadra da Escola de Samba Unidos da Tijuca se transforma então numa espécie de templo evangélico dos Caveiras de Cristo. No culto, animado pela Tropa de Louvor, a interação com os moradores é mantida o tempo inteiro.

Além dos momentos de cura e libertação, a banda abre para o plateia um espaço para uma espécie de show de calouros evangélico. Neste momento vale tudo: alguns anunciam o CD que será lançado, outros cantam funk-gospel e ainda há os que aproveitam para prestar depoimentos como o de uma ex-alcoólatra.

“É a primeira vez que os vejo. Estou realmente surpresa. Desmistifica aquela imagem do Bope nos lugares com o Caveirão e para matar”, disse a auxiliar de creche, Andréia Cristiane de Albuquerque, 34 anos.Público cresce a cada apresentaçãoA favela do Borel, na Tijuca, foi a quarta comunidade com Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em que a Tropa de Louvor se apresentou — e a que atraiu o maior número de fiéis, cerca de 200.

Na primeira tentativa de aproximação do grupo com moradores, no Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, apareceram 20 pessoas. No segundo culto, na Ladeira dos Tabajaras, foram 30 moradores. E no Morro da Providência, na Gamboa, eram apenas 10 pessoas.

“Não soubemos convidar os moradores”, admitiu o sargento do Bope, Max Coelho.Prova de que o culto organizado pelo Bope é marcado pelo diferencial está na plateia: lado a lado padres e pastores rezam de mãos dadas.

“Isso aqui traz esperança”, diz o padre da Paróquia São Camilo, na Tijuca, José Patrício de Souza, 63 anos. Para o bispo da Igreja Evangélica Pentecostal Salvação por Cristo, Antonio Ferreira, 75 anos, o culto não é para falar de religião: “Estamos aqui para unir pessoas”.

Bope

O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) é a Força de Intervenção da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Fundado em 19 de Janeiro de 1978, atualmente possui um efetivo de policiais especializados em operações de combate ao crime em áreas de alto risco e resgate de reféns.

Com informações do Odia / Bope/ Site O Galileo

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pastores voadores - Artigo da revista Cristianismo Hoje.

Desafiando a crise, líderes evangélicos brasileiros investem na compra de aviões particulares

Dizem que um homem pode ser medido pela grandiosidade dos seus sonhos. Se é mesmo assim, um seleto grupo de ministros do Evangelho anda sonhando alto – literalmente.

Dizem que um homem pode ser medido pela grandiosidade dos seus sonhos. Se é mesmo assim, um seleto grupo de ministros do Evangelho anda sonhando alto – literalmente. Desde o ano passado, diversos pastores brasileiros andam cruzando os céus em aviões próprios, um luxo antes somente reservado a altos executivos, atletas milionários e sheiks do petróleo.

A justificativa para as aquisições, algumas na faixa das dezenas de milhões de dólares, é quase sempre a mesma: a necessidade de maior autonomia e disponibilidade para realizar a obra de Deus, o que, no caso dos grandes líderes, demanda constantes deslocamentos pelo país e exterior a fim de dar conta de pregações e participações em palestras e eventos de todo tipo. Eles realmente estão voando alto.

O empresário e bispo Edir Macedo, dirigente da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) tem feito a ponte aérea Brasil – Estados Unidos a bordo de um confortável Global Express, avaliado no mercado aeronáutico por US$ 50 milhões (cerca de R$ 85 milhões).

Para comparar, o preço é semelhante ao do Rafale, o caça-bombardeiro francês que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sonha comprar para as Forças Armadas brasileiras. Equipado com sala de estar, dois banheiros, minibar e lavabo, além de um confortável sofá, o jato permite deslocamentos dos mais confortáveis até os EUA, onde Macedo mantém residência, e tem autonomia suficiente para levá-lo à Europa ou à África.

O Global, adquirido em setembro numa troca por um modelo mais antigo, veio juntar-se à frota da Alliance Jet, empresa integrada ao grupo Universal e que já possuía um Falcon 2000 e um Citation X, juntos avaliados em 40 milhões de dólares.

Edir Macedo justifica o uso de aviões particulares dizendo que precisa levar a Palavra de Deus pelas nações onde a igreja atua, que já são mais de 120, e também para evitar transtornos aos passageiros dos aviões comerciais, pois sua pessoa costuma atrair muita atenção da mídia. Pode haver também outros motivos.

Foi em voos particulares que a Polícia Federal descobriu, em 2005, que deputados e empresários ligados à Iurd transportavam dinheiro em espécie, no episódio que ficou conhecido como o caso das malas.

Os valores, explicou a igreja na época, teriam sido arrecadados nos cultos e eram transportados dessa maneira por questão de segurança e praticidade até São Paulo e Rio de Janeiro, onde a denominação tem sua administração.

Já o missionário R.R.Soares, mais discreto que o cunhado Macedo, não fez alarde da aquisição do turboélice King Air 350, em novembro, fato noticiado pela revista Veja.. Avaliado em cerca de R$ 9 milhões, a aeronave transporta oito passageiros.

Como tem uma agenda das mais apertadas, Soares viaja praticamente toda semana pelos mais de mil templos que sua Igreja Internacional da Graça de Deus tem no país, além de realizar cruzadas e gravar programas diários para a TV.

Ele realmente tem pensado alto: a igreja também mantém parceria com a empresa de aviação Ocean Air, através da qual um percentual sobre cada passagem comprada por um membro da Graça reverte para a denominação.

“Conquista” – O que chama a atenção no aeroclube dos pastores são as justificativas espirituais para a compra das aeronaves. Renê Terra Nova, apóstolo do Ministério Internacional da Restauração em Manaus (AM) e um dos grandes divulgadores do movimento G12 no Brasil, conta que o seu Falcon é fruto de profecias de grandes homens de Deus como o pastor e conferencista americano Mike Murdock.

Em abril de 2009, durante um evento em que ambos estavam, Murdock incentivou uma campanha de doações a fim de que Terra Nova pudesse realizar seu “sonho”. Após chamar Terra Nova à frente, ele mesmo anunciou que ofertaria R$ 10 mil reais, atitude logo seguida por dezenas de pessoas.

O avião foi comprado em julho. Dizendo-se “constrangido” com a atitude, Terra Nova admitiu que aquele era seu desejo e que se submetia ao que considerava a vontade de Deus.

“O Senhor é testemunha que este avião não é para vaidade, mas para estimular que outros ministérios a que também tenham aviões e, juntos, possamos voar para as nações da terra, pregando o evangelho de Jesus. Assim está estabelecido”, diz o líder em seu site.

“Conquista” e “resultado da fé” também foram as expressões usadas pelo pastor Samuel Câmara, da Assembleia de Deus de São José dos Campos (SP), para comemorar a compra de seu King Air C90, de quatro lugares.

O religioso, que durante anos liderou a Assembleia de Deus em Belém (PA) – onde montou a Rede Boas Novas, conglomerado de rádio e TV que cobre vinte estados brasileiros –, se diz muito grato a Deus pela bênção, avaliada em R$ 8,5 milhões. Ele espera juntar-se a outros líderes para montar “uma esquadrilha de aviões para tocar o mundo todo”.

Ano passado, Câmara também esteve no noticiário pelas denúncias que fez contra supostas irregularidades nas eleições para a presidência da Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB).

Mas a aquisição aérea que mais chamou a atenção, dentro e fora do meio evangélico, foi concretizada pelo famoso pastor e apresentador de TV Silas Malafaia, da Assembleia de Deus da Penha, no Rio.

Possuir uma aeronave própria era um objetivo anunciado pelo líder já há algum tempo, inclusive em seu programa Vitória em Cristo, um dos campeões de audiência na telinha evangélica. Além dos insistentes pedidos por ofertas para manter-se no ar, Malafaia constantemente tocava no assunto avião em suas falas.

O empurrão que faltava foi dado pelo pastor americano Morris Cerullo, outro profeta da prosperidade proprietário de um luxuoso Gulstream G4. Num dos programas, levado ao ar em agosto, Cerullo admoestou os telespectadores a desafiar a crise global e participar de uma campanha de doações ao colega brasileiro – um chamado “desafio profético”, no valor de 900 reais, estipulado graças a uma curiosa aritmética que associava a cifra ao ano de 2009.

Aparentemente surpreso, Silas Malafaia assentiu com o pedido. Não se sabe quanto foi arrecadado a partir dali, mas o fato é que em dezembro o pastor anunciou que o negócio foi fechado por cerca de US$ 12 milhões, cerca de 19 milhões de reais. Trata-se de um jato executivo modelo Cessna com pouco uso.

Um “negócio espetacular”, na descrição do próprio. Bastante combatido pela maneira ostensiva com que pede ofertas para seu ministério, o pastor Malafaia, que dirige também a Editora Central Gospel, recorre à consagrada oratória para se defender:

“Quem critica não faz nada. Você conhece alguma coisa que algum crítico construiu? Crítico é um recalcado com o sucesso da obra alheia.”


O Blog papo de Teólogo quer saber a sua opinião sobre estes acontecimentos.
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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Bíblia ganha versão para deficientes visuais


Sancionada em dezembro de 2003, a lei 13.696, do vereador Carlos Bezerra Jr., começou a ser posta em prática: na semana passada, pela primeira vez, um exemplar da Bíblia Sagrada em Braille foi disponibilizado em biblioteca pública no Brasil.


Em obediência a legislação do parlamentar, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, a Biblioteca Louis Braille, no Centro Cultural de São Paulo, recebeu três unidades do velho e do novo Testamentos em sistema de leitura pelo tato.“É uma vitória inédita. A Bíblia é o livro base da cultura ocidental e o acesso a seu conteúdo tem de ser universal. Agora, também os cegos poderão conhecê-la por si próprios”, afirmou Bezerra Jr.

Até o momento, três exemplares do livro estão sendo oferecidos ao público na biblioteca do Centro Cultural.“Ainda há muito a conquistar.
Pela lei, toda biblioteca pública aqui de São Paulo terá de disponibilizar as Escrituras em Braille.

Porém, não escondo a alegria que senti ao saber que, após anos de trabalho e de busca de soluções para tornar essa iniciativa possível, a Bíblia finalmente estava disponível para esta parcela dos portadores de necessidades especiais”, comemorou o vereador.

O jornal Diário de São Paulo, em matéria de domingo, 2/5, assinada pela repórter Mariana Zylberkan, deu destaque à ação. De acordo com a reportagem, até o fim do ano, outras quatro bibliotecas públicas da cidade receberão exemplares da Bíblia em Braille.

sábado, 1 de maio de 2010

Câmara belga aprova proibição do véu islâmico em lugares públicos

A Câmara baixa do Parlamento da Bélgica aprovou nesta quinta-feira uma lei que proíbe do uso do véu islâmico que cobre o rosto em locais públicos.

A lei ainda precisa ser ratificada pelo Senado, mas, caso entre em vigor, a Bélgica pode se tornar o primeiro país da União Europeia a considerar crime o uso desse tipo de vestimenta.


A medida torna proibido circular “em locais públicos com o rosto coberto ou dissimulado total ou parcialmente, de maneira que não seja identificável”.

Segundo o relator da proposta, Daniel Bacquelaine, do partido liberal francófono MR, o principal alvo da medida são os véus islâmicos como a burca, que cobre todo o rosto, e o niqab, que deixa apenas os olhos descobertos.

As penas previstas para os infratores variam de multas de entre 82,50 e 137,50 euros (R$ 189 e R$ 315) e, em casos de reincidência, estão previstas detenções que podem durar entre um e sete dias.

O uso do véu seria proibido em ruas, lojas e edifícios públicos, com exceção apenas de festividades permitidas pelas autoridades, como desfiles de carnaval, o que dá à interdição uma abrangência inédita.

Algumas cidades belgas já contam com leis locais que proíbem o uso de acessórios que cobrem o rosto do cidadão, mas a interdição se limita a escolas ou a edifícios da administração pública.


Orgulho

A iniciativa foi aprovada com apenas duas abstenções, num consenso incomum em um país que está há uma semana sem governo devido a uma crise política que opõe suas duas comunidades linguísticas.

“É um motivo de orgulho que nosso pequeno país seja o primeiro da Europa a dar esse passo”, afirmou o deputado flamenco Georges Dallemagne, do partido democrata-cristão CDH.

“A imagem de nosso país no exterior é cada vez mais incompreensível. Mas, pelo menos em relação à unanimidade deste Parlamento em torno do voto (sobre a lei) que proíbe (o uso em público de) burca e niqab, há um elemento de orgulho em ser belga”, confirmou o deputado Denis Ducarme, do partido francófono MR.

“Esperamos ser seguidos por França, Suíça, Itália, Holanda, os países que fazem uma reflexão”, completou.

O governo francês, que há meses debate o tema, pretende apresentar à Assembleia Nacional uma proposta de lei similar no início de julho.

O Senado belga deve agora ratificar o projeto em um prazo de 15 dias. A casa não tem autoridade para derrubar a matéria, só para sugerir mudanças.

No entanto, dada a atual situação política da Bélgica, há risco de que todas as câmaras do Parlamento sejam dissolvidas em breve, o que faria com que a iniciativa seja arquivada à espera de um novo governo.