quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

VISÃO MUNDIAL OFERECE AJUDA AO HAITI

Logo depois do terremoto que devastou várias cidades no Haiti, no dia 12 de janeiro, a Visão Mundial (VM) iniciou um trabalho de ajuda humanitária ao país. A organização, presente no Haiti há trinta anos, conta com 370 funcionários, agentes de emergência e uma equipe já preparada em todo o país, mas está recebendo ajuda de suas representações.

A VM do Brasil também está enviando ajuda em forma de recursos financeiros, fundamentais para suprir as necessidades imediatas dos milhares de desabrigados. Toda doação é importante, e se você deseja ajudar as crianças e as famílias haitianas por intermédio de uma organização com credibilidade e transparência, acesse agora mesmo o site da Visão Mundial (www.visaomundial.org.br) ou deposite sua contribuição em uma das contas bancárias disponíveis: Bradesco (Ag: 3206-9; C/C: 461666-9) e Banco do Brasil (Ag: 0007-8; C/C: 16423-2).

Para transferências e DOCs, o CNPJ é 18732628/0002-28.

O terremoto atingiu 7 pontos na Escala Richter. Até o dia 15 de janeiro, estimava-se em 50 mil o número de mortos. Milhares de pessoas ficaram sem moradia e precisam, com urgência, de atendimento médico, água potável, abrigo e alimentos.

As crianças estão ainda mais vulneráveis nesta tragédia e muitas podem ficar separadas de suas famílias. As agências de ajuda enfrentam grandes desafios logísticos para ajudar as pessoas afetadas.

Além da mobilização da equipe da Visão Mundial no Haiti, mais pessoas da organização estão chegando para participar das atividades de socorro, distribuindo kits de primeiros socorros e materiais básicos, como sabão, cobertores, roupas e garrafas de água potável como parte da resposta inicial. Foram enviadas 73 toneladas de kits de sobrevivência pela Visão Mundial dos Estados Unidos, presidida por Richard Stearns, cujo livro A grande lacuna, que trata da responsabilidade de todos pela promoção da justiça e da dignidade no mundo, será lançado em março pela editora brasileira Garimpo Editorial.


Segundo Celso Fernandes, diretor nacional da Visão Mundial Brasil, nosso país está engajado desde a primeira hora no trabalho de auxílio ao Haiti. ?

Temos grande afinidade com aquela nação. Além do apoio brasileiro na reconstrução do Haiti, a VM Brasil desenvolve, desde dezembro do ano passado, um projeto em conjunto com a VM local e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Ou seja, a solidariedade é anterior, mas ela se intensifica na emergência?, diz.

Celso Fernandes explica que, em função dos problemas logísticos ― o aeroporto haitiano, por exemplo, está operando de maneira precária, e a comunicação com a ilha ainda é difícil ―, a melhor maneira de os brasileiros ajudarem é oferecendo ajuda financeira. ?

Temos pessoas no Brasil à disposição, mas como já há equipes da Visão Mundial trabalhando lá, nossa mobilização deve ser otimizada. Esse dinheiro é fundamental para a aquisição de mais alimentos, medicamentos, água potável e lona para barracas.?

Ele lembra ainda que muitas pessoas querem ajudar financeiramente, mas não têm certeza de que o dinheiro irá para o destino certo. ?Por isso, sugerimos uma coalizão de esforços. Como já temos a Visão Mundial mobilizada e se trata de uma organização de grande credibilidade, o melhor a fazer é concentrar nela essas contribuições. Assim podemos potencializar o trabalho de auxílio às vítimas?, diz.

A Visão Mundial advertiu que a situação da infância no Haiti poderia se deteriorar como resultado desta crise. Milhares de crianças no Haiti vivem em regime de semi-escravidão e centenas de milhares carecem da atenção e cuidado dos pais.

O país está entre os piores indicadores de saúde e educação do Ocidente, e os níveis de violação de direitos das crianças são alarmantes. ?Estamos muito preocupados pela proteção e bem-estar das crianças?, afirmou Amanda Rives, assessora regional de Incidência, Advocacy e Posicionamento para América Latina e Caribe. "Um terremoto dessa magnitude é uma experiência muito traumática para a infância. Muitas crianças e adolescentes podem ter sido atingidas ou estar separadas de suas famílias. Nossa prioridade é assegurar que as necessidades físicas e emocionais da infância sejam asseguradas tanto agora quanto nas próximas semanas. "

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